É a paralisia de um dos nervos cranianos que controlam o movimento ocular, o que afeta a capacidade de mover os olhos. O olho afetado fica sem conseguir olhar para fora e ocorre visão dupla. O paciente fica com estrabismo convergente e pode fazer uma posição de cabeça para tentar minimizar o incomodo com a diplopia.
É mais comum em adultos e as causas mais comuns são traumatismo na cabeça, diabetes e pressão alta. Mas outras causas mais graves, como tumores no cérebro, também podem causar esta doença.
Uma parte dos pacientes pode melhorar espontaneamente dentro dos primeiros meses após o surgimento da paralisia. Mas se não houver melhora, o tratamento pode ser realizado com toxina botulínica e cirurgia para melhorar o estrabismo.
Sempre que houver suspeita desta doença é importante consultar com um médico oftalmologista especialista em Estrabismo.
Hoje (20/05) a Dra. Luisa apresentará uma aula sobre esta doença no Simpósio do Centro Brasileiro de Estrabismo com renomados oftalmologistas da área e convidados internacionais.