A medicina baseada em evidências é quando o médico usa uma série de estudos científicos (pesquisas científicas que seguem determinadas “regras”) para nortear suas decisões clínicas.
E por quê que os médicos e diversos profissionais da saúde, norteiam seus diagnósticos e principalmente terapias desta forma?
Porque ao longo dos anos, e principalmente a partir da década de 90, muitos estudos surgiram sobre as diversas doenças e foi se tornando importante estratificar quais tipos de estudos eram mais “controlados” e mais “robustos”. Quando os profissionais de saúde utilizam este conjunto de estudos para nortear o que vão prescrever para seus pacientes, eles tomam condutas mais eficazes.
Desta forma os médicos fogem da tomada de decisão baseada em experiências do tipo: funcionou para mim, vai funcionar para você.
Um exemplo anedótico e atual disso seria: “Eu não peguei COVID-19 este ano porque comi pudim de leite.” Todo mundo sabe que não é por isso que não se pega COVID-19. Mas se eu comi pudim de leite o ano inteiro acreditando nisso e não levar em consideração vários outros fatores e passar a prescrever pudim de leite para os meus pacientes… Você já sabe o que vai acontecer né?!
Na oftalmopediatria e no estrabismo também existem estudos científicos que norteiam nossas tomadas de decisão. Como por exemplo: Quando se deve operar estrabismo congênito, qual o sucesso de uma ou outra técnica cirúrgica, quantas horas de tampão devem ser usadas para tratar ambliopia, entre vários outros temas.
Deixe aqui nos comentários quais assuntos você gostaria que eu falasse um pouco mais usando as evidências científicas como base!
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